Engenheiros estão satisfeitos com o mercado de trabalho, aponta pesquisa
Estudo do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, o Confea, revela que 92% dos profissionais estão trabalhando
Economia|Do R7

Os engenheiros, agrônomos e geocientistas estão satisfeitos com o mercado de trabalho, revela uma pesquisa realizada pela Quaest e divulgada recentemente pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).
Segundo o levantamento, 67% dos profissionais, diretamente ligados ao desenvolvimento dos municípios e à construção de um futuro mais igualitário e sustentável, estão felizes com suas atuais posições, em todas as idades, profissões, formações e Estados. E mais: metade dos entrevistados acredita que o ambiente laboral vem melhorando nos últimos cinco anos.
A alta formalização é outro indicador importante do setor: 40% desses trabalhadores, indispensáveis para gerar infraestrutura, inovação, sustentabilidade e mobilidade, estão em regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e 11% no serviço público.
Além disso, a renda das famílias da amostra é significativamente superior à média nacional, aponta o documento. Enquanto 68% dos entrevistados possuem renda mensal superior a cinco salários mínimos, considerando a soma de todos os rendimentos dos moradores do domicílio, no Brasil como um todo esse percentual é de apenas 25%.
Os dados também apontam que a relação entre idade e renda indica um crescimento progressivo dos ganhos conforme os profissionais avançam na carreira. A maior transição de renda ocorre entre os 30 e 34 anos, faixa etária em que a maioria ultraa os cinco salários mínimos.
Para o presidente do Confea, engenheiro Vinicius Marchese, o resultado da sondagem deve contribuir para ações direcionadas às demandas e necessidades da categoria. “É a primeira vez que temos informações que nos permitem entender a dimensão dos desafios, quando falamos da atuação técnica e qualificada na área tecnológica brasileira”, avaliou.
Felipe Nunes, CEO da Quaest, responsável pelo levantamento, pontua que a pesquisa demonstra a força do mercado de engenharia no Brasil. “Além de satisfeitos, os engenheiros têm renda muito acima da média nacional, e se sentem vocacionados a contribuir para a construção de projetos de impacto para o País”, disse.